Passei uns dias em Belém , resolvendo alguns probleminhas e aproveitando para passear.
É uma cidade linda. Mas é preciso ter cuidado, afinal de contas a insegurança estar por todo lugar .
Enfim, após algumas compras, chegamos à esquina do prédio onde estávamos hospedadas. Tinha chovido e a noite veio rapidamente. Eram 18h30.
Parou alguém de bicicleta e falou algo que não entendi, só me dei conta quando Monnya( minha filha) falou pra ele: “calma”
Ele fixou sua atenção nela, por encontra-se com as sacolas; então ela disse pra eu me afastar com a Mariana.
Nesse ínterim ela percebeu que ele não estava armado, já que tirou a mão debaixo da camisa para puxar as sacolas (a outra estava segurando a bicicleta).
Ela soltou-se e o empurrou. Gritou por Socorro (a voz saiu baixa e rouca).
Ele tentou voltar, mas percebeu que alguém se aproximava e foi embora.
Foi uma situação terrível, mesmo sabendo que teria que me afastar para proteger a nossa criança, o sentimento de mãe me fazia voltar para ajudar minha filha.
É uma sensação de angústia por nada poder fazer.
Lembro que ofereci minha bolsa, para que nos deixasse ir, mas o homem estava voltado apenas pra Monnya, então mais uma vez ela gritou para eu me afastar.
Graças a Deus que não houve danos físicos (nem materiais), mas foi um susto enorme.
Mariana passou duas noites sem dormir direito e eu estremeço ao pensar no que poderia ter acontecido.
Monnya manteve a calma durante quase todo tempo, mas eu perdi a noção da realidade (Ela me contou depois alguns detalhes do ocorrido).
O fato dela jogar capoeira, ajudou muito no sentido de buscar analisar os movimentos dele, e a tentativa de manter-se calma a maior parte do tempo.
Chorei quando a Mariana disse que ficou com medo do bandido matar a mãe dela e choro agora ao escrever.
Monnya não deveria ter reagido, porque ele poderia ter voltado e a machucado, não sei o que pensou no momento, mas é inegável que foi muito corajosa.
Se expôs para ganhar tempo e defender sua filha e a mim.
Enfim, após algumas compras, chegamos à esquina do prédio onde estávamos hospedadas. Tinha chovido e a noite veio rapidamente. Eram 18h30.
Parou alguém de bicicleta e falou algo que não entendi, só me dei conta quando Monnya( minha filha) falou pra ele: “calma”
Ele fixou sua atenção nela, por encontra-se com as sacolas; então ela disse pra eu me afastar com a Mariana.
Nesse ínterim ela percebeu que ele não estava armado, já que tirou a mão debaixo da camisa para puxar as sacolas (a outra estava segurando a bicicleta).
Ela soltou-se e o empurrou. Gritou por Socorro (a voz saiu baixa e rouca).
Ele tentou voltar, mas percebeu que alguém se aproximava e foi embora.
Foi uma situação terrível, mesmo sabendo que teria que me afastar para proteger a nossa criança, o sentimento de mãe me fazia voltar para ajudar minha filha.
É uma sensação de angústia por nada poder fazer.
Lembro que ofereci minha bolsa, para que nos deixasse ir, mas o homem estava voltado apenas pra Monnya, então mais uma vez ela gritou para eu me afastar.
Graças a Deus que não houve danos físicos (nem materiais), mas foi um susto enorme.
Mariana passou duas noites sem dormir direito e eu estremeço ao pensar no que poderia ter acontecido.
Monnya manteve a calma durante quase todo tempo, mas eu perdi a noção da realidade (Ela me contou depois alguns detalhes do ocorrido).
O fato dela jogar capoeira, ajudou muito no sentido de buscar analisar os movimentos dele, e a tentativa de manter-se calma a maior parte do tempo.
Chorei quando a Mariana disse que ficou com medo do bandido matar a mãe dela e choro agora ao escrever.
Monnya não deveria ter reagido, porque ele poderia ter voltado e a machucado, não sei o que pensou no momento, mas é inegável que foi muito corajosa.
Se expôs para ganhar tempo e defender sua filha e a mim.
Imagem : internet
10 comentários:
Dá uma pena ver que a violência se espalha por todas as cidades do Brasil...
Definitivamente estamos perdendo essa batalha.
Apesar de tudo ter terminado bem, sempre fica o trauma. E a certeza de que as ruas do Brasil não são mais seguras.
Que coisa horrível Bete...mas ainda bem que vocês estão bem. Bjks e aproveite as férias!!!
Oi Bete... nossa amiga, fico muito feliz de estarem bem... graças a Deus não ocorreu nada serio!!
MAs realmente a violencia tem chegado a um nivel alarmante! Qto mais se afasta a sociedade da sua essencia espiritual, mais o materialismo impera gerando o egoismo e a violencia!! Que possamos todos tomar a consciencia q precisamos mudar!!
Que Deus possa sempre te abençoar e a seu lar.. abração!!!!
Oi, Bete..
Que alívio nada ter acontecido à voces .
Boas férias e um beijão.
Bete, nem consigo imaginar o que é o trauma de sofrer um assalto. Ainda bem que o ladrão era pé de chinelo. Sua filhota foi corajosa demais, porém bem sabemos que não devemos nunca reagir a um assalto.Que Deus proteja você e a sua família.Bjs!!!
A violência infelizmente já está em todas as nossas cidades.
Fico imaginando o susto e o risco que vocês correram.
Quando conseguiremos sair dessa situação eu não sei ...
Grande abraço!
A violência infelizmente já está em todas as nossas cidades.
Fico imaginando o susto e o risco que vocês correram.
Quando conseguiremos sair dessa situação eu não sei ...
Grande abraço!
Oi Bette
Ainda bem que nao teve consequencias maiores.
E terrivel, a inseguranca nas ruas.
Esstimo que tudo volte ao normal.
Beijinhos e boa semana
Amiga
Tem uma lembrancinha
no Espaço Mensaleiro.
Espero que aceite.
Beijão!
Bete, infelizmente a violência se alastra por todos os cantos do país. Falam apenas do Rio de Janeiro, talvez por ser uma cidade muito visada, muito noticiada.
Analisando esses casos de furtos e roubos acho que a atitude dos governantes procurando justificá-los falando de exclusão social, educação, desigualdade etc. só servem para incentivar que pessoas menos esclarecidas busquem caminhos errados para resolver seus problemas. É claro que exceções existem e estão aí em toda parte também.
Nossa solidariedade a vocês.
Beijos.
Postar um comentário