sábado, 17 de janeiro de 2009

Ainda de férias, mas de retorno ao lar doce lar


Apesar do grande susto, a vida continua .
Sacudir a poeira e seguir em frente.... com fé, coragem e determinação.
É possivel ver a beleza de cada momento e de cada pessoa que faz parte de nossa história.

Não devemos esquecer que os bons momentos são preciosos e únicos. Devem estar presentes em nossas lembranças e em nossos corações.
Afinal de contas, a vida é assim, uma luta de opostos constantes
.
Aproveito para agradecer o carinho de vocês, numa demonstração de solidariedade, força e amizade.

Obrigadíssima

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Mãos ao Alto!!!!!

Passei uns dias em Belém , resolvendo alguns probleminhas e aproveitando para passear.
É uma cidade linda. Mas é preciso ter cuidado, afinal de contas a insegurança estar por todo lugar .
Enfim, após algumas compras, chegamos à esquina do prédio onde estávamos hospedadas. Tinha chovido e a noite veio rapidamente. Eram 18h30.
Parou alguém de bicicleta e falou algo que não entendi, só me dei conta quando Monnya( minha filha) falou pra ele: “calma”
Ele fixou sua atenção nela, por encontra-se com as sacolas; então ela disse pra eu me afastar com a Mariana.
Nesse ínterim ela percebeu que ele não estava armado, já que tirou a mão debaixo da camisa para puxar as sacolas (a outra estava segurando a bicicleta).
Ela soltou-se e o empurrou. Gritou por Socorro (a voz saiu baixa e rouca).
Ele tentou voltar, mas percebeu que alguém se aproximava e foi embora.
Foi uma situação terrível, mesmo sabendo que teria que me afastar para proteger a nossa criança, o sentimento de mãe me fazia voltar para ajudar minha filha.
É uma sensação de angústia por nada poder fazer.
Lembro que ofereci minha bolsa, para que nos deixasse ir, mas o homem estava voltado apenas pra Monnya, então mais uma vez ela gritou para eu me afastar.
Graças a Deus que não houve danos físicos (nem materiais), mas foi um susto enorme.
Mariana passou duas noites sem dormir direito e eu estremeço ao pensar no que poderia ter acontecido.
Monnya manteve a calma durante quase todo tempo, mas eu perdi a noção da realidade (Ela me contou depois alguns detalhes do ocorrido).
O fato dela jogar capoeira, ajudou muito no sentido de buscar analisar os movimentos dele, e a tentativa de manter-se calma a maior parte do tempo.
Chorei quando a Mariana disse que ficou com medo do bandido matar a mãe dela e choro agora ao escrever.
Monnya não deveria ter reagido, porque ele poderia ter voltado e a machucado, não sei o que pensou no momento, mas é inegável que foi muito corajosa.
Se expôs para ganhar tempo e defender sua filha e a mim.

Imagem : internet